domingo, 14 de dezembro de 2008

Beijing
Dalian
Nanjing
Yangzhou
Anshan
Shenyang
Shanghai
Wuxi


Tento escrever sobre a China, fazer um resumo, um ponto de vista macro, uma impressão mais significativa que as outras, algo contundente, suficiente para expressar o que guardo em mim, mas a tal expressão não me surge. Muito mais fácil me seria descrever longamente sobre cada um dos maravilhosos lugares onde estive, cidades, restaurantes, ruas, praças, obras de arte, esculturas, acervos, pessoas, pessoas e mais pessoas. E claro, as crianças. Não cabe dentro da minha cabecinha uma manchete que tenha o poder de sintetizar em si a grande diversidade de sentimentos que me apeteceram. Guardo nuances suaves, estroboscópicas, fractais, mosaicas. Tudo, em pequenos pedaços, como numa pintura impressionista que projeta algo maior, sólido, único e diverso. Novo, esta palavra não pode faltar.

Meu povo, tô voltando!!!

Praça Celestial
Shanghai de barco

Shanghai a pé

As coisas mais lindas da linda China

Muito traslado

Sushi no café da manha

Museus

Parques

Pessoas novas

Lindas praças

Belos hotéis

Neve a bater com pau

Frio profissional

Restaurantes maravilhosos

Sol vermelho

Muita estrada tb

A moldura perfeita

Cidade Proibida

Cidade Olímpica

E trampo... muito trampo...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

VIVA SHANGHAI!

Sim, viva SHANGHAI !!!

Cidade que não frustrou em nada as não costumeiras expectativas.
Superou-as em brilho, som, luz, cor.
Maravilhosa Shanghai, bela obra de mãos de homens.
Admirável mundo novo!!!

Ti Ibrahim, sapeca uma borba aê, véio!!!!

Daqui em diante fotos tiradas do barco.
Que lindo!!! OK, a cidade também!






Inhenfoooo!!!!











Tem muito mais de onde saíram essas, mas tempo que é good nós num have, tenho 10 min pra fechar as malas e cair no capinado!
Beijoooooooooooooo!!!!!

Aninha e Raquel! Pai só viu vocês na frente, fiotas lindas!
Mírian, querida, um dia a gente vai curtir coisa semelhante juntos. Não é uma promessa, só um desejo!

BJUNDA !!!

Mcl, from Shanghai.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Meu entusiasmo é tão grande em relação às fotos que tiramos hoje que nem iniciei este post com uma frase esdrúxula, como de praxe. Fomos hoje a um passeio de barco pelo rio que corta de largo a região onde está construída a Torre de Shanghai. Serezumanos... fiquei boquiaberta com tanta beleza. Não me lembro de ter visto obra de mãos de homens, moderna, tão linda quanto. E revivi uma experiência edificante ocorrida ontem, aos pés da grande torre e numa primeira vez em Shenyang, num local belíssimo e com bastante neve. Ontem, mesmo quando gravava um dos vídeos do post anterior, me bateu uma alegria muito grande por viver momento tão único, mas junto a esta alegria veio uma tristeza ainda mais profunda que nas vezes anteriores. Ao ver lugar tao inóspito quanto o frio extremo de Shenyang, ou a beleza da elevada Shanghai e suas árvores milenares de concreto e aço, chorei de emoção, de tristeza. Tristeza por não poder compartilhar momentos tão magníficos com as pessoas que mais amo neste mundo. Me senti, de certa forma, egoísta por viver sozinho cenas tão perfeitas. Claro, não tenho culpa de ser enviado à China para uma missão profissional, mas mesmo assim. O guerreiro não deita com sua mulher enquanto seus amigos ainda estão na peleja da guerra. O amigo, o pai, o marido, o homem de ligações profundas com outras pessoas, jamais vai conseguir desfrutar de tudo o que um local qualquer puder oferecer, se os seus não estão consigo. Foi mágico e lindo poder entender isto e viver com profundidade esta alegria-dor. O amor que sinto pelos meus me deixou mais humano. Fez-me mais sensível, empático, solidário, homem. O mix de dois sentimentos aparentemente tão antagônicos foi algo inusitado e que, no entanto, abriu uma janelinha do meu entendimento.
Me senti feliz por estar triste. Me senti triste por estar feliz.
E só de escrever estas palavras a emoção retoma parte de mim e me deixa feliz-triste-feliz.

Cresci.
Viajei, vi, me emocionei, aprendi, enriqueci minha cultura.
E chorei. E sorri. E chorei sorri.
Fiquei feliz por outras coisas também. Feliz por me sentir bem num local tão longínquo quanto podem ser longínquos os ermos mais inóspitos da Terra, mas que ao mesmo aquecido com o calor dos chineses e com os sorrisinhos perfeitamente puros e sinceros das criancinhas dos zoim puxado.
Feliz por me sentir integrado aos elos mais belos da essência humana. Assim senti ao emocionar-me como uma criança, como quem ganha um brinquedo novo, ou como quem é encontrado ao abraçar aquelas duas pequenas dádivas divinas que conheci e amei, fato ilustrado em foto há dois posts anteriores. Me senti tão bem por poder constatar que o amor, em sua expressão mais autêntica, o amor despretencioso, anônimo, sem ontens ou hojes, o amor sem amanhãs, brotou, cresceu e ramificou em mim. Ramificou-se em ações como estas. Me senti Carlitos e o Menino. Me senti A Vida É Bela, me senti O Campeão que nega suas próprias razões em detrimento de um benefício futuro de um futuro adulto. Me senti um personagem de Akira Kurosawa correndo, invasivo, nos campos de centeio de Van Gogh. Me senti um ator de peças de teatro infantil (e meu sincero e profundo afeto e admiração ao grande homem Cristiano, que faz exatamente isto, alheio aos pseudo reveses). Me senti homem, em seu significado mais válido. Só agradeço a DEUS por ter feito de mim um homem-menino que fala a língua das crianças e se sente em casa com seis bolinhas de gude pra cada um. Vivi a internacionalidade do amor, a universalidade da inocência, o mundo ideal que, um dia, viveremos sim, mil anos!!!! Não me senti grande! Ao contrário! Senti-me frágil como são frágeis os pequenos filhotinhos de um bichinho qualquer. O que seria de nós, pobres mortais, se não fosse o cuidado de Deus em guiar-nos por terrenos tão inesperados quanto os rios da monumental China? O que seria do supra sumo da criação, a criança, se a pureza não lhe abundasse o coração e não contrabalanceasse o opróbrio que há no mundo dos homens brancos adultos racionais?
O que seria da minha pouca sensibilidade se não fossem os amplificadores máximos chamados crianças? O que seria, pergunto-me, do homem mal se não fosse o amor dos homens bons? O que seria da fraternidade, do senso de justiça, da harmonia, da tolerância se não fossem os gritos de alegria das crianças que brincam na neve com um boneco ou sob s árvores com uma tanajura?
Vc tem a resposta?
Eu tenho: CAOS.

Amanhã, meus meninos e meninas sempre sorridentes, amanhã rolarão fotos!

Desculpem-me distorcer a temática do blogão, mas, na vida real, não foi em nada distorcida. Algumas chaves são universais e apertam e desapertam qualquer tipo de parafuso.

Fui longe pra China. Fui longe da China. Fui a um passeio em mim.

Beijo a todos everybody together now and ever!


Mcl

Vids, vids & more vids...

Esqueci de falar em posts anteriores: FINALMENTE VI CASAS DE CHÁ. Muitas. Em Anshan. São extremamente especializadas.Não só na variedade das ervas como também nos modos de preparo, tipos de infusão, tipos de cortes, partes, apresentação, manuseio, armazenagem... enfim, muito fresco, mas deve ter lá seu fundamento.
OK, MUUUUITAS não. Três. Uma ao lado da outra. Infelizmente estava sem minha câmera para fazer a reportagem (!!!), mas o que vi me surpreendeu. Muita seriedade no treco, muuuita diversidade, muita cultura. Sem reservas.

Shanghai tem sido muito massa, o trabalho foi tranquilidade total, a cidade é extremamente bela e riquíssima em algumas regiões. Sabe aquela torre de onde tirei fotos? Sim, aquela de 350 m de altura, fora a antena externa? Então, em 1994, quando ela foi terminada, aquela região de Shanghai era DESERTA! Não tinha nada além de poucas casas. Em 2006 já era praticamente como está hoje. Em vinte anos a China teve esta outra revolução. Explosão de business centers, torres megalomaníacas, painéis luminosos e TV de um bilhão de polegadas. Isso tudo mexeu muito com o brio dos chineses e estão orgulhosos pelo fenômeno asiático. Conversando com uma japa, Wang Na (que vai à Ipatinga e BH mês que vem), fiquei sabendo que os chineses se sentem reconhecidos e envaidecidos quando ocidentais admiram a cultura e a força do povo chinês. Sim, porque a anti-propaganda americana é tão forte que forma opiniões depreciativas em todo o ocidente. Um cara que veio antes de mim disse estar impressionado com a boa qualidade dos produtos. sinceramente, eu não. Pra mim seria espantoso se não fossem excelentes no que fazem. e são. Claro que, enquanto houver otário vai haver malandro. Tem o segmento do comércio de eletrônicos exclusivamente voltado ao atendimento a estrangeiros. Chinês veiaco não compra ali. Mas tem lojas para chineses que se encontra de tudo e de ótima qualidade. Mas aí eles enfiam a faca em estrangeiro. Não tem zói puxado? 300, 400, 500% a mais. Mas os chineses compram barato, nós não.
Hoje à noite passearemos de barco pelo rio para contemplarmos as belezas de Shanghai de um outro ponto de vista. Impossívelnão lembrar o passeio que eu e Miroca fizemos pelo rio Sena, França, Bateau Mouche. É bem aquele estilão mesmo. Espero conseguir bons takes pra vocês.
Bom, chega de lenga-lenga e vamos a eles. Os vids vids & more vids!!!
(o penúltimo vídeo é muito bom!!!)
















terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pessoas serezumanas... hoje eu coloco só algumas fotos de ANSHAN e SHANGHAI acaus q tô c muuuuuuito sono. Fomos à Torre de Shanghai e ao Latina. Depois comento as fotos p v6, flw?
As fotos daqui até antes daquela do aeroporsto são de ANSHAN. Daquela em diante SHANGHAI.

ANSHAN!!!





Decoração esperta do hotel em Ashan.
Bisu nos VASOS!

E aqui DETALHE do vaso anterior.


Aerporto Shanghai. Arriving.
Vista do quarto de hotel em Shangai.

Ô LELÊ !!!!



Fotos de um restaurante que fomos em 08/12.

Fiquei deverasmente emocionado ao tirar e rever esta foto!
AMO os chinesinhos!!!



A grande torre de Shanghai, 350 m donível, no piso superior. Bom tb!
Lembrei-me muito de Mcl e Miroca em 1994 na Tour Eiffell.


Dá bizoim! Um dos prédio mais altos, lindos e imponentes do mundo.
Quantos metros de altura? TODOS! Bem maior que a torre.

Shanghai é a New York do oriente (sem querer ofender o oriente!)




Torres e prédios de mais de 100 andares é igual tiririca:
Vc arranca uma, tá brotando mais três.





Se a torre tivesse pé, seria aqui.

Acesso aos elevadores da Torre. 150 yuan só pra entrar (+ - 50 merréis).
Mas vale, tá?


Não vou escrever NADA!
"Pode até retardar velho, mas COMPRE!"
Ahhh... se eu tivesse uma câmera-Sandrão!



Cena do museu de cera, nas instalações térreas da Torre.
Lindo, total!


E tem esse trecão tb!

Foto da foto antiga deixa ela mais moça?


Enjoy, my people...